sexta-feira, 19 de julho de 2013

Agradecimentos

Antes de agradecer peço desculpas, essa fic não foi como eu esperava, mas a menina que me chamou de irresponsável estava certa, eu não podia deixar uma fanfic pela metade, vocês não sabem como doeu em mim escrever aquilo, mas fiz o meu melhor pra que terminasse essa, e eu até gostei.
Espero que algo seja absorvido dessa fanfic, peço desculpas pela demora nas postagens, vocês não merecem esperar. Agradeço por estarem do meu lado, muitas aqui me acompanham desde a primeira. Peço desculpas a menina que conseguiu chegar no topo agora, essa fic já estava próxima do final mesmo, só antecipei logo.
Agradeço o carinho e comentário de cada uma.
Todas sabem que eu pretendia parar de escrever fanfic, mas como falhei muito com essa eu vou escrever uma última, que será a (fanficmeuanjo5.blogspot.com ) DE HOJE EM DIANTE O SEU ANJO SOU EU, eu comecei a escrever alguns capítulos e estou gostando, quando disse que ela seria diferente de tudo quis dizer em tema, por exemplo, uma menina deu a ideia de fazer o Luan odiar a protagonista no começo, mas não quero isso, na minha fic, eles serão amigos, muito amigos, e mais pra frente todos seremos pegos de surpresa.
Então é isso, eu amo vocês. Obrigada por não me deixarem desistir, espero todos na próxima fanfic.. Um grande beijo.

Capítulo 59 (ÚLTIMO CAPÍTULO)

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-É uma boa história, tenho impressão que já ouvi-la antes.
-Sim, já contei ela pra você outras vezes.
-E depois que ele lembrou dela, o que aconteceu?
-Bem depois disso a vida deles foram voltando a ser como antes, Luan voltou a cantar, Giovanna engravidou de novo e Giulie foi crescendo, sabe que hoje em dia ela é uma médica?
-Tem filhos?
-Sim, duas meninas e um menino.
-Rafaela, essa história é bem familiar, e não porque já ouvi-la antes e sim porque... Rafa... essa é a nossa história? Minha e sua?
-Meu amor- lhe abracei, hoje você demorou a lembrar.
-Minha linda, como você está, onde está Giulie? E meus netos?
- Estão todos bem Luan, Giulie vem sempre que pode te ver.
-O tempo não passa pra você, continua linda.
-E te amando cada dia mais.
-Maldita doença de alzheimer, não bastou eu ter perdido a memória no acidente?
-Luan, essa é a vontade de Deus, a gente não pode reclamar, continuamos juntos depois de tanto tempo.
-E Breno, cadê ele?
-Breno tá nos Estados Unidos, fazendo uma turnê pela Europa.
-Parece que ele decidiu mesmo seguir meus passos.
-Sim, e foi pelos mesmos caminhos.
-Quanto tempo você acha que eu tenho até me esquecer de tudo?
-Não sei, mas não vamos pensar nisso, vamos aproveitar esse tempo que temos, quer dar uma volta pelo jardim do hospital?
-Quero, me acompanha?
-Claro meu amor- disse colocando meu braço sobre o seu.
-Então, você conta pra mim a nossa história todo dia?
-Sim, você diz que ama me ouvir conta-la, e eu amo estar perto de você.
-Acha que um dia, quando Deus levar um de nós, conseguiremos viver sem o outro?
-Acho que não, eu pelo menos não viveria sem você.
-E onde você mora?
-Aqui nesse asilo com você, Giulie me chamou pra morar com ela, mas eu quis ficar aqui, assim poderíamos estar perto um do outro.
-Nós somos a prova de que amor verdadeiro existe.
-Eu queria te mostrar uma coisa.
-O que?
-Vamos sentar.
Sentamos em um banco que ficava em frente a um lago lindo.
-Quero que preste atenção em cada palavra, provavelmente amanhã não lembrará mais delas, mas mesmo assim eu respondi a  música que você fez pra mim, no seu momento de insegurança...Uhhhhhh- comecei a cantar sem violão sem nada, só capela- Quando alguém te enche de coragem pra seguir, a busca interminável termina em um sorrir, e o que era cinza e frio o amor coloriu, de um jeito assim, tão simples. Quando há dois caminhos e a escolha é toda sua, talvez nos perderemos numa esquina ou numa rua, mas no final da estrada, numa madrugada, vou te roubar pra mim. Quando o amor invade não podemos perder tempo, quero nossos filhos, vê- los crescendo, 10, 20, 30 anos, vão se passar e eu vou ter aprendido tanto. Um dia sentaremos bem de frente ao oceano, vamos rir de um cara que chamava Fernando, vai ser só nós dois, e o que vem depois, eu não tô nem aí o que eu preciso eu tenho aqui. Sou "seu amor", sua música toca e "meu mundo se enche de cor", te esperei, me tornei sua casa e você se apossou, o lugar que é seu te prometo ninguém mais morou, e se o mundo acabar num segundo, eu quero estar, te amando...
-Eu não quero me esquecer de você.Eu prometi pra você não prometi? Prometi que nunca mais te esqueceria. 
-Não me importa que se esqueça, porque sei que no fundo.. eu sempre serei a mulher da sua vida
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Essa é a história de um casal que se amou até os últimos segundos de vida. Sabe, as coisas acontecem quando a gente menos espera, Rafaela conheceu o Luan quando estava quase perdendo as esperanças, e quem diria que eles virariam amigos? Mas que isso, um amor foi nascendo, e tão forte que por mais que eles brigassem ou se estranhasses, eles não conseguiam viver longe um do outro. Você pode até pensar que histórias assim não existem na vida real.. Mas lembre-se, que é quando a gente menos espera que grandes sonhos são realizados.

FIM..............

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Capítulo 58

Por vocês e pelas EDUCADAS, vou continuar a fanfic, já comecei a escrever uma outra chamada "De hoje em diante o seu anjo sou eu" (http://fanficmeuanjo5.blogspot.com.br/e eu tô gostando muito dela, espero que gostem também. Vou terminar essa fanfic em dois capítulos.. e depois começo com a nova. Só pra não deixar ela pela metade, e estou me comprometendo a postar pelo menos 1 toda semana! Bom leitura!


-Onde eu tô- abri meus olhos e vi um homem vestido de branco me observando
-Senhora Rafaela? Como se sente?
-Eu tô bem, mas cadê meu marido? Minha filha?
-Preciso examiná-la depois deixo seus parentes entrarem tudo bem?
-Tudo.
Fizemos alguns exames que constataram que estava tudo bem.
-Agora, pode chamar meu marido aqui?
-Eu volto já.
Em instantes a porta se abriu, entrou dona Marizete, seu Amarilda, Bruna e Giulie no colo dela.
-Minha filha- disse tomada pelas lágrimas- Como  você cresceu- disse passando a mão em seus cabelos- Lembra da mamãe?- perguntava mas ela ficou com o dedinho na boca olhando pra Bruna, com carinha de choro- Minha filha não lembra mais de mim- comecei a chorar ainda mais.
-Tenha paciência minha filha, as coisas vão levar um tempo pra voltarem a ser como antes.
-E o Luan? Cadê o Luan? Não consigo me lembrar de nada, alguém me conta o que aconteceu?
-Vocês voltavam pra casa, não estavam em alta velocidade mais o caminhão que bateu em vocês estava, e além disso, também estava na contra-mão, a pancada foi forte, o carro completamente destruído, e você ficou em coma durante 5 meses.
-Em coma?
-Sim, mas Graças a Deus você acordou e o médico disse que você tá ótima, só precisa de alguns cuidados, como não subir escada, não fazer muito esforço.
-E o Luan? Por favor me diga que ele ta bem
-Luan sobreviveu, mas..
-Mas o que?
-Ele não lembra de ninguém, a medicina chama isso de amnésia traumática.
-Será que ele lembra de mim?
-Talvez lembre. Doutor podemos ver o Luan?
-Podem sim, apesar de eu não querer que criem expectativas, afinal, ele não lembrou de ninguém, é quase impossível que ele se lembre  da Rafaela também.
-Não custa tentar- falei me levantando depressa e caindo na cama por estar tonta.
- Calma Rafaela, você está fraca, acabou de acordar do coma, acho melhor vocês irem depois.
-Eu não posso esperar, preciso ver meu marido, preciso ver agora!
-Vou providenciar uma cadeira de rodas pra senhora.
Em questão de minutos uma enfermeira entrou no quarto com uma cadeira de rodas, me ajudou a sentar e me levou até o quarto que Luan estava, pedi pra ir sozinha, e todos concordaram. Na porta do quarto já comecei a chorar, ele me olhou de uma forma que eu não soube identificar, seu rosto tinha muitas marcas do acidentes, muitas marcas profundas, e aquilo me doeu muito. "Como será que as fãs do Luan devem estar?" pensei por um segundo. A enfermeira empurrou a cadeira de rodas pra mais perto da cama, depois saiu deixando nós dois a sós.
-Luan?- disse puxando sua mão e olhando dentro dos seus olhos. Foi então que ele fez a pergunta que me rasgou por dentro.
-Quem é você?- segurei o choro
-Sou eu, a Rafaela, não se lembra de mim?
-Não!- ele respondeu e eu não consegui mais segurar minhas lágrimas- Moça, não chora- ele passou a mão na minha cabeça. - Se te serve de consolo, não me lembro de mais ninguém.
-Eu te amo tanto- peguei nas mãos dele e beijei enquanto ele me olhava assustado.
-Me desculpa não lembrar de você, me desculpa. Mas aqui dentro de mim, sinto algo forte em relação a você? Somos namorados?
-Somos casados.
-Você é linda!
-Você que é meu amor- disse ainda chorando
-Não sou, olha meu rosto, cheio de hematomas.
-Vai sarar, a gente vai tratar dos seus hematomas, eu quero cuidar de você, te fazer lembrar de mim, você deixa?
-Eu, não sei, estou confuso, com medo, e se eu nunca lembrar de você?
-Não diga isso, você vai lembrar.- disse limpando as minhas lágrimas- Vamos receber alta, ir pra nossa casa e cuidar da nossa filha.


11 meses depois

No começo Luan lembrava mais de coisas relacionadas a sua infância, com o tempo lembrou da família, e lembrou do nascimento da filha, mas de mim, por mais que ele se esforçasse ele não conseguia lembrar, e com isso, durante esses 11 meses, vivíamos na mesma casa, mas como amigos,pra ele se sentir a vontade.

Eu estava preparando os últimos detalhes pra festa de 2 anos da Giulie e Luan brincava com ela no quarto. Fui poder descansar mesmo só de noite, foi quando eu me joguei no sofá oposto ao que Luan estava sentado.
-Resolveu  tudo?
-Sim. Tô exausta.
-Devia ter me deixado te ajudar.
-Nem morta, tu já tem muita coisa com que se preocupar.
-Tipo?
-Tipo seu DVD, você não tinha decidido retomar sua carreira?
-Sim, mas, ainda tenho marcas na pele, e estou inseguro.
-Suas fãs te amarão da mesma forma Luan.
-Sério mesmo que os meus shows lotavam tanto? Eu lembro de alguns, mas parece que são sonhos.
-Seus shows lotavam. Todos, em qualquer cidade, suas fãs são as melhores, as mais loucas, as mais atenciosas.
-Eu queria tanto me lembrar de você- ele se aproximou sentando no mesmo sofá que eu colocando minha cabeça em seu colo.
-Eu vou esperar o tempo que for, um dia, tenho fé, que vai lembrar de mim.
-Sinto, dentro do meu peito, que só falta isso, pra me sentir completo.
Levantei, beijei seu rosto de leve e lhe abracei. Ele deitou no sofá e me puxou pra deitar com ele.
-Então, porque não me conta como nos conhecemos?
Contei pra ele toda a nossa história, que eu não tinha contado ainda porque queria que ele lembrasse.
-Nossa, que história linda a nossa.
Com o tempo fomos pegando no sono e dormimos ali mesmo, abraçados no sofá.
-Rafa acorda, acorda- Luan me balançava.
-O que foi? Que horas são? -disse coçando os olhos e sentando no sofá.
-Eu lembro, eu lembro de você, me desculpa, eu te amo, eu te amo muito, obrigada por não desistir de mim. Eu te amo, te amo, te amo.- ele ficou repetindo sem parar e eu o calei com um beijo.
-Eu também te amo. Meu amor, você lembrou de mim- coloquei minhas mãos em seu rosto.
-Lembrei e nunca mais vou esquecer. NUNCA MAIS!!


Posto o último amanhã sem falta. Digam aí o que acharam? Beijãao ><

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Capítulo 57

-Isso o que?- ele saiu assustado do banheiro com a toalha amarrada na cintura e todo molhado.
-Essa música!- Joguei o papel encima da cama e ele pegou olhando



-Ah é isso? Que susto muié. (risos)
-Eu juro que não tô vendo graça
-Mas Rafa, é só uma música.
-Pra sua ex?
-Não foi eu que fiz.
-E daí.. tu não vai cantar isso!
-Rafa, o que ta acontecendo com você? Você nunca foi ciumenta.
-Tá Luan, mas também não sou trouxa. Se você gravar essa música.. Nunca mais olha na minha cara tá ouvindo?!
-Vou confessar que preciso fazer isso mais vezes?
-FAZER O QUE LUAN?- Disse gritando
-Coisas pra te deixar enciumada.. porque você fica a coisa mais linda brava
-Seu ridículo- falei rindo de lado- É sério, promete que não vai gravar?
-Tudo bem minha linda, se você não quer que eu grave eu não gravo!
-Promete?- dizia um pouco mais calma
-Prometo- ele disse me puxando pela cintura- Ta mais calminha agora?
-Tô- puxei ele iniciando um beijo calmo

No dia seguinte Luan teria que viajar, era coisa rápida, uma coletiva pra falar sobre os preparativos pro DVD, onde ele finalmente divulgaria a data e o local. Comecei a preparar nosso café e Giulie começou a chorar, peguei ela no colo e me aproximei de Luan sentando em seu colo com ela.


Logo ela se acalmou e Luan começou a dar papinha pra ela.

Assim que terminamos de tomar café, o Rober chegou e o levou.


8 meses depois

Luan tava planejando algo pra comemorar nosso 1 ano, e 5 meses de casados e eu desconfiava, porém fingi que não sabia de nada. Na madrugada de sexta pra sábado deixamos Giulie com os pais dele e fomos jantar fora, em um lugar misterioso, ao ar livre, ele foi extremamente cavalheiro, eu até estranhei.
-Sei que as vezes falho contigo, esqueço as cortesias, esqueço de abrir a porta do carro, mas você sabe que eu te amo não sabe?
-Sim meu amor. Não precisa se importar com isso, eu também nunca fui ligado a isso você sabe.
-Sim eu sei mas... tenho medo.
-Medo?
-É, de te perder.
-Me perder por não abrir a porta do carro pra mim? Por não me dar flores? Que bobagem Luan- peguei em seu rosto
-Não é só isso. A gente nunca sabe do que pode acontecer, e o amor.. ele precisa ser alimentado- ele dizia e eu apenas o observava- Eu te amo tanto...- dessa vez, ele que alisava meu rosto- Te fiz uma música.
-Sério?- perguntei animada
-Sério. Quer ouvir agora?
-Eu adoraria..
 Luan levantou e se dirigiu ao pequeno palco montado ali, todos os presentes o olharam imediatamente e eu sorri imaginando o que estava prestes a acontecer.
-Queria presentear vocês com uma canção, em especial, presentear minha esposa, pois hoje, estamos fazendo 1 ano e 5 meses de casados..
Luan desceu do palco e veio em minha direção me puxando e me beijando sob aplausos. Terminamos o beijo e colamos nossas testas, tímidos e felizes.
-Eu te amo- sussurrei- Pra sempre. Nunca esqueça.
-Nunca!
Voltamos pra casa com o som ligado no máximo e nós dois tentávamos cantar mais auto que o som. Foi então que...


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-Essa é uma parte da minha vida que não consigo lembrar.
- O que houve?
-Não sei direito, me contaram que havia um carro na contramão, o homem estava bêbado, e bateu em nosso carro.. passei 5 meses em coma, e quando acordei... ao invés de tudo voltar a ser como antes.. tudo mudou. Foi a pior época da minha vida!
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Reta final meus amres, Desculpa fazer vocês esperarem tanto, por isso darei um fim nessa fic o quanto antes.. Eu preciso contar pra vcês que daqui 10 dias verei o Luan :')) Torçam por mim. Posto o mais rápido que puder.. Espero que tenham gostado desse capítulo.. ( pq eu odieei) kkkk bjoos

INDICANDO UMA FANFIC (http://apenas-umaluanetefanfic.blogspot.com.br// ) SIGAM E LEIAM *_*

sábado, 29 de junho de 2013

Capítulo 56

Logo após aquele susto horrível levaram Giulie pro berçário. Foi naquele momento que eu senti a presença de Deus na minha vida. Luan segurava minha mão emocionado, tanto quanto eu, meu deu um beijo na testa e me agradeceu por ter lhe dado uma filha.
Horas depois, já no quarto, comecei a receber visitas. Os pais de Luan junto com Bruna, entraram com muitos presentes nas mãos eufóricos querendo ver a nova integrante da família, e não demorou muito pra que a enfermeira entrasse com ela nos braços dizendo que ela queria mamar.
Olhei pra dona Marizete insegura, pedindo ajuda, ela disse que não tinha segredo, era só colocar na boca dela que ela sugaria normalmente. Fiz como ela disse e minha pequena parecia faminta. Luan sorria de canto e com a máquina na mão registrava o momento.

-Tem lugar pra tia dessa princesa?
-Jujubaaaaaaaaaaaa- falei alegre mas sem me mexer muito- Que saudade de você amiga, vem cá, vem ver sua afilhada.
-Afilhada?- ela me olhou assustada
-É, ou você achou que minha filha teria outra?
-Aii amiga- ela se aproximou emocionada me abraçando e olhando pra Giulia - Ela é a cara do Luan!
-Também achei.
-Ai gente, desculpa nem cumprimentei vocês- ela disse sem jeito falando com um por um que estava ali presente.
E depois de tanto tempo eu me senti completamente feliz.

Em 4 dias eu já estava em casa, e quem diria que aquela Rafaela que amava uma farra, que odiava compromissos sérios e que nunca tinha se apaixonado antes, estaria casada e com uma filha. Nunca foi meus planos.. mas eu tava feliz, isso era evidente.
Foi bem tranquilo os primeiros meses de Giulie, Luan conseguia estar presente e me ajudava a cuidar dela de um jeito que parecia que ele já havia sido pai antes, era surreal, sabia dar banho, fazia ela rir, fora que ela só dormia quando o ouvia cantar. É tão estranho porque quando ele não voltava pra casa eu tentava cantar e ela chorava, eu chorava junto achando que ela não gostava de mim ou sei lá, que ela só queria saber do pai, até descobrir que o problema era o costume de dormir ouvindo a voz dele. Com isso, toda vez que Luan não estava, bastava eu ligar o DVD dele que ele ficava calma outra vez.

4 meses depois...

-Quem é a princesa da mamãe? Quem?- Segurava ela no alto que morria de rir.

- O que ta acontecendo aqui? Qual a piada?- Luan entrou no quarto se jogando na cama.
-Ri pro papai ver- falava e ela abria um sorriso gigante.
-Que fofa gente.- ele dizia pegando ela e erguendo mais alto do que eu conseguia.
-Chega Luan, deita ela aqui pra ela tirar uma sonequinha.. Né boneca? Vamos dormir um pouquinho né?
Luan fez como pedi, colocando ela no meio da gente e virando ela pra ele enquanto balançava ela de leve que já levava as mãozinhas no olho coçando. Sinal que estava morrendo de sono.
Dei um selinho nele e desci pra preparar nossa janta. Fiz uma comida leve e simples pra não quebrar a dieta do Luan e não arrumar confusão com o Gutão. Quando estava tudo pronto eu arrumei a mesa e subi pra chamar Luan pra jantar.. Assim que entrei no quarto me deparei com a cena mais linda do mundo...

Encostei na porta e fiquei mais um tempo observando.  Tava tudo tão perfeito, tudo tão maravilhoso, me perguntava se era sonho.. Luan acordou e olhou pra porta assustado.
-Ai muié é tu, levei um susto.
-Vim te chamar pra jantar.
-Acabei cochilando.
-Você precisa dormir mais meu anjo, chega dos shows tarde e não pode ver a Giulia resmungar no berço que vai pegar ela.
-é que..
-Sem desculpas Luan... Você vai aproveitar que hoje é segunda, vai jantar, tomar um banho e dormir.
-Tá muié, cê que manda.
-Eu sei (risos) Coloca a Giulie no berço e desce.
-Sim senhora.
Desci na frente mas logo vi ele vindo correndo em minha direção e me abrando por trás enquanto nos dirigíamos pra cozinha
-Tão bom realizar sonhos.. - ele disse sorrindo pra mim- Sabe, sempre sonhei em casar, ter filhos, uma esposinha linda que me amasse, uma filha perfeita, sei lá.. é uma cosia que me faz um bem tão grande você não faz ideia.
-Fico feliz que seja comigo.
-Não teria graça se não fosse com você.
- Ai Luan me beija- disse fingindo que ia beijar ele, mas brincando do que falando sério.
-Com beijo não se brinca, pediu tem que receber

6 meses depois...


- Senhor, multiplica multiplica, enche de amor na minha vida, faz minha mulher me dá amor como dá pra minha filha- Luan cantava alto me provocando por tá lendo um livro e não dando atenção pra ele
-Luan, quero ler, você deixa?
-Senhor, multiplica, multiplica...
-Acho que não. SÓ ACHOOO- gritei jogando o livro no sofá- Vamos tomar banho Giulie? - perguntei pegando ela do tapete onde ela brincava. Fazia pouco tempo que ela tinha aprendido a ficar sentada. Falar ela ainda não falava, só algumas coisas que só ela entendia (risos)
-Ah pra Giulie toda atenção do mundo né?
-Luan não acredito que você ta competindo atenção com sua filha.
- Tô carente poxa.
-Ta Sr. Carência, segura ela que eu vou arrumar a banheira dela ok?
-Ta vendo filha, sua mãe não me ama mais- ele dizia resmungando pegando ela do meu colo.
Deixei tudo arrumado, a roupa que colocaria nela, a água numa temperatura bem morna e voltei pra busca- la.. Enquanto eu dava banho nela Luan observava da porta.

Quando troquei a roupa de Giulie percebi que ele já não estava mais a nos observar. Amamentei ela, fiz arrotar, fiz ela dormir e só depois fui procurar por Luan. Desci as escadas devagar e vi ele jogando vídeo-game. Me aproximei e comecei a fazer massagem em seus ombros.
-Eu te amo tá?- cochichei e ele deu pausa em seu jogo.
-Eu sei que me ama, também te amo muito. Quer jogar comigo?
-Claro- disse dando a volta no sofá e sentando ao seu lado.

Passamos um bom tempo jogando juntos, mas depois ele foi tomar banho. Enquanto isso fui preparar a cama pra que nós fossemos dormir. Luan tinha mania de jogar roupa em cima da cama e toda vez que íamos dormir tinha lá uma pilha de roupas. Peguei uma blusa gola polo rosa, e quando fui dobrar percebi que tinha algo no bolso, era uma folha, tinha uma música escrita, e eu odiei a letra.
-LUAN RAFAEL DOMINGOS SANTANA O QUE É ISSO?



1 ano depois kkkkk, demorei mas postei, isso que importa.. Queria agradecer tdas as fofas que foram no ask me cobrar fic, é sinal de que vcês gostam e isso me deixa mto feliz.. Já são 2:43 e eu tô caindo de sono, só estou aqui porque prometi que de hoje não passava. É que eu tava, na verdade eu estou completamente sem ideia.. mas as coisas vão melhorar, aliás já melhoraram porque ja tenho algumas coisas planejadas,então vou avançar o crescimento da Giulie até porque passa rápido mesmo né essa fase? Então, a boa notícia é que estou quase de férias e terei beem mais tempo! Agora que já cumpri o combinado vou dormir.. espero que gostem desse capítulo e comentem.. bjuuuu!
OBS: Mtas fotos = eu sem criatividade

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Capítulo 55

Era sábado, Luan tinha ido fazer show, porém, devido a chuva o show foi adiado, então ele voltou pra casa. Como eu estava perto de ganhar neném, Luan tinha muito medo de acontecer e ele não estar presente, então ele se virava em mil. Não dormia mais em hotéis. Apenas fazia seu  show e voltava pra casa. Tinha dia que ele chegava na hora em que eu estava acordando. Com isso, ele vivia cansado, mas não importava o que eu falava ele não me ouvia, dizia que era sua primeira filha e o que ele pudesse fazer pra estar presente ele faria. E eu... eu me tornava a mulher mais apaixonada do mundo.

Luan chegou em casa por volta das onze horas da noite, sua exaustão tava tão explícita que eu me sentia culpada, então implorei pra que ele dormisse, dizendo que se eu me sentisse mal acordaria ele, e apesar de inseguro se eu faria isso ou não ele fez como eu pedi após ver que eu estava prestes a chorar. Tomou um banho rápido e caiu na cama o que me aliviou muito.
Eu estava sem sono, então fiquei na sala assistindo filme com um balde de pipoca doce. De repente comecei a sentir leves contrações, achei normal, afinal, isso acontecia com frequência. Com o tempo foi aumentando devagar, mas só incomodava, não doía tanto então decidi não preocupar o Luan. "vai passar" pensava. Comecei a me assustar ao ver que a situação piorava e comecei a chorar.
-Seu pai acabou de dormir filha- falava com a mão na barriga-  fala pra mamãe que é alarme falso, ele precisa descansar- disse começando a me contorcer- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAI. Meu Deus o que eu faço?- comecei a entrar em pânico.
Peguei o telefone e liguei pra minha sogra, que pediu pra eu respirar fundo que ela estava chegando. Com o coração na mão gritei Luan,pois ele não me perdoaria se eu o deixasse ali. Com o cabelo bagunçado e a cara amaçada ele apareceu no topo da escada. Ao me ver com a mão na barriga desceu as escadas correndo e perguntou o que eu estava sentindo, não consegui respondê-lo pois as dores pioravam muito. Empurrei ele e foi nesse instante que minha bolsa estourou. Luan olhou pro chão assustado e se aproximou de novo.
-Vamos pro hospital!
-A bolsa da Giulie, pega a bolsa.
Ele saiu correndo e em questão de segundos voltou com a bolsa sobre os ombros, pegou a chave do carro e me ajudou a andar até ele. Quando Luan me sentava no banco,  seus pais chegaram e vieram correndo em nossa direção.
-Respira querida, vai ficar tudo bem- Dona Marizete assumiu o comando segurando minha mão.- Sabe os intervalos das contrações?
-Sei lá, uns 3 minutos.
-Vamos logo então.
-Luan tranca a porta- disse pra ele que tava todo atrapalhado.
Em instantes estávamos a caminho do hospital, a cada grito meu Luan passava a mão no meu ombro, seu Amarildo pedia pra ele se concentrar no caminho, mas ele tava nervoso e queria me ajudar a não sentir as dores de alguma forma, mesmo sabendo que não podia. Assim que chegamos, vieram uns médicos nos atender com uma maca, me deitaram nela e já me encaminharam pra sala de parto após me vestirem.
Luan estava do meu lado, segurava minha mão e me olhava nos olhos, os intervalos das contrações aumentaram mas ainda sentia uns incômodos.
-Amor não quero peridural.
-Não quer o quê? - ele perguntou fazendo aquela carinha de desentedido dele.
-A anestesia. Eu quero um parto normal sem nada, sem remédio e nada.
-Cê ta louca?
-Eu não quero viu, eu me responsabilizo pelas minhas dores, só respeite minha decisão.
-Tudo bem então- ele disse com cara de manhoso, obvio que ele não queria me ver sofrendo.
A enfermeira entrava no quarto de dez em dez  minutos, as contrações não viam mais tão fortes, e eu estava começando a achar que o parto estava demorando demais. Ela analisava meu colo do útero e saia de novo. Olhei pra Luan preocupada mas ele me confortava dizendo que estava tudo bem.
-Vai ver com ela o que ta acontecendo Lu.
-Fica calma, eles sabem o que estão fazendo.
-Mas e se tiver algo errado?
-Shiu, nem pense nisso, ta tudo certo.- ele disse enxugando minhas lágrimas.
Dez minutos depois a enfermeira entrou novamente, sentou no banco e analisou meu colo outra vez.
-Rafaela, é terceira vez que venho aqui e a dilatação continua oito, acho melhor tentarmos uma cesariana.
-Mas.. eu queria tanto ter um parto normal.
-Você que sabe, meu medo na verdade é que o intestino dela comece a funcionar dentro da sua barriga.
-E isso é grave doutora?- Luan perguntou
-É, porque se isso ocorrer, ela corre o risco de inalar o que chamamos de líquido meconial, que é a primeira fezes da criança, o que pode causar crise respiratória por obstrução e inflamação de suas vias aéreas.
Senti meu coração parar, minha filha corria riscos e eu estava desolada e sem saber como agir. Diante da situação, falei pra enfermeira que aceitava fazer a cesariana e ela foi chamar o Doutor Edu. Depois das suspeitas da enfermeira tudo foi acontecendo muito rápido, aplicaram a anestesia em mim, colocaram um pano na minha barriga que me impossibilitada de ver qualquer coisa, e já podia se ver mais médicos presentes naquela sala.
-Rafaela, tem uma equipe da UTI aqui dentro caso qualquer coisa aconteça tudo bem?
-UTI?- Luan perguntou assustado
-Calma meu filho, é só pra segurança.
Eu estava com medo e comecei a chorar, Luan segurou minha mão tentando me passar força que visivelmente nem ele tinha mais. Senti tipo uma cosquinha em minha barriga, era sinal que já tinha começado o parto. Luan segurava minha mão forte e não olhava pra minha barriga, afinal, ele certamente desmaiaria.
-Suas suspeitas estavam certas Angélica, manda a UTI ficar a postos, vamos ter que desobstruir por aspiração as vias aéreas dela.- lembro de ter ouvido o médico cochichar e entrei em desespero chorando ainda mais.
-Calma amor. Tenha fé- Luan chorava comigo.
Em instantes vi os olhos de Luan brilharem.
-Ela nasceu- ele disse beijando minha mão- Ela é linda.
-O choro Luan, não ouvi minha filha chorar- perguntei preocupada.
Luan abaixou a cabeça e começou a chorar, eu não sabia bem o que pensar, ninguém me falava nada, e eu me sentia fraca. Mas Deus logo colocou sua mão sobre mim me confortando ao ouvir seu chorinho fraco. Luan levantou a cabeça e foi até o doutor.
-Deu tudo certo rapaz, foi apenas um susto. Aqui sua filha.

De longe pude ver ela se mexendo, não consigo explicar a sensação que foi ver o seu rostinho tão perfeitinho:
-Traz ela aqui amor- pedi pro Luan

-Olha como ela é linda- Luan dizia emocionado.
-Linda mesmo.
-Já dá pra saber com quem ela se parece?
-Não sei Lu, você consegue ver?
-Acho ela sua cara.
-Sério? -sorri- Sabe, eu fiquei com muito medo.
-Eu também. Quando você me perguntou sobre o choro que eu me dei conta que ela não havia chorado, abaixei minha cabeça pra rezar, e a resposta de Deus veio imediatamente. Deu tudo certo.
-Graças a Deus. Obrigada amor, por tudo!
-Eu que agradeço. Obrigado por me fazer o cara mais feliz desse mundo!


Eu avisei que esse ia ser tenso, isso é porque pensei na possibilidade de ela morrer no parto kkkk sorte de vcês é que a ideia da fic é outra kkk se não eu ia fazer todas chorarem kkkkk brincadeirinha haha. Mas e aí, como estão? Eu tô só pô da rabiola, cansada demais da conta. E agr que já postei o capítulo vou capotar kkk's Então é isso.. Bjão pra todas (os)!

sábado, 8 de junho de 2013

Capítulo 54

4 meses se passaram e eu fui me recuperando aos poucos. Não me sentia mas tão só, tinha uma força dentro de mim que eu sabia que não era só minha. Luan era perfeito e carinhosos, diminuiu as turnês pra poder me acompanhar nos últimos meses de gravidez, mas depois que Giulia nascesse ele voltaria com tudo preparando o terceiro DVD de sua carreira.

Era quarta-feira, ele acordou primeiro, preparou café e levou na cama. Como minha barriga estava enorme não tinha como colocar a bandeja por entre minhas pernas então ele colocava de lado e comia comigo.
-Como estão minhas princesas?
-Estamos bem famintas-eu disse sorrindo
-É tão bom te ver assim sabia? Bem..
-É, hoje estou bem feliz, finalmente você vai me acompanhar numa ultrassom senhor ocupado.
-Antes tarde do que nunca, tô muito ansioso.
-Só não chora tá ?!
-Oushi ta zoando cara? Sou chorão não (risos)
-Se você ta dizendo- disse começando a devorar o bolo de laranja.
-Amor, a gente tem que acertar nossa vida, quer ficar mesmo nesse apartamento?- ele perguntou depois de alguns minutos
-Uai amor, eu não sei, está pensando em algo?
-Sim, em uma casinha no condomínio dos meus pais, assim quando eu estiver ocupado você fica com eles, e casa é melhor, mais espaço e tal.
-Faz o que achar melhor, mas agiliza porque mês que vem já tem Giulia (risos)
-Vou cuidar de tudo, aliás eu não, vou pedir pra cuidarem por mim (risos)
-Ai que menino mimado.
- Sou mesmo (risos)
Depois que eu devorei a bandeja, fui me arrumar e Luan foi junto comigo, ele amava passar a mão na minha barriga durante o banho, era a hora que Giulia mais se mexia, e quando era as mãos de Luan que ficava em cima, aí então que ela fazia a festa.
Engraçado...quando eu era mais nova achava estranho essa ideia de um ser no começo pequeno ir crescendo dentro de você, sentia uma gastura ao imaginar ele se mexendo, enfim, eu jurava que nunca ia querer ser mãe, até poder sentir o quão emocionante era poder ter um filho. Breno não mexia tanto quanto Giulia, mas foi ali com ele que nasceu esse desejo em mim. E é incrível como Deus usa as coisas simples pra te tornar uma nova pessoa. Era sim que me sentia, realizada!

Ás oito em ponto estávamos no consultório, doutor Edu se emocionou ao ver o menino que ele fez nascer  depois de 22 anos.  Papo vai papo vem, a técnica me ajudou a deitar na maca e levantou minha blusa, elogiando minha barriga, que a propósito era bem redondinha.

-Olha como seu filho está grande Luan- o Doutor mostrava pra Luan tudo que eu já conhecia, os olhinhos, o nariz, a boca. tudo perfeitinho
-Ela é linda, mas sabe, não consigo ver direito (risos)
-Então como tá dizendo que é linda seu patife? - brinquei com ele
-Porque é minha filha, vai ser minha cara, ou seja..- ele falava como se fosse a coisa mas obvia do mundo que se puxasse a ele, ela seria linda, e ele não estava errado.
-Convencido!
Após nos despedirmos do doutor, e ele dizer que estava tudo em ordem e que agora era só esperar as famosas dores de parto, voltamos pra casa. Dentro do carro Luan aumentou o volume da rádio e começou a cantar junto com a música que tocava... pra lá de corna.. A música era uma dor de cotovelo das bravas e eu tive que rir. Assim que a música terminou eu mudei a rádio, colocando em música eletrônica, e pra pirraçar eu falei:
-Isso que é música.
-Nossa, não gostei.
-Por quê?
-Achei ofensivo (risos)
-Não amor, não é isso, é que variar as vezes é bom -pisquei pra ele- Agora curte. Só curte- E assim ele fez, aquele doido começou  a dançar a música enquanto dirigia. Fomos direto pra casa de seus pais, e eu nunca vi o Luan tão animado.
-Cheguei família.- ele gritou entrando na casa.
-Que bom que veio filho, seu pai ta fazendo churrasco.
-Opa, aí sim.
-E como foi na ultra, você chorou?
-Lógico que não, sou macho, não choro rapaz.
-Que pensamento machista Luan (risos)- ela comentou se dirigindo a mim- E a Giulia, está bem?
-Sim tia, uma graça, ela apareceu na ultrassom segurando os pezinhos, inacreditável!
-Queria ter visto, mas e o Luan, o que ele achou?
-Ele ficou todo bobão, a senhora conhece seu filho (risos)
-Sim, conheço a peça. Vem vamos sentar, você não pode ficar muito em pé.
Aquele dia foi o melhor dia pra mim depois de todo sofrimento que passei. Só quem já perdeu um ente querido sabe do que eu estou falando, no começo parece que é impossível viver sem a pessoa, mas com o tempo você vai se acostumando, porém, as lembranças e a saudade nunca deixam de existir, e essas pessoas que se vão passam a existir num lugar bem especial, que é dentro de nós. Mas ali naquele momento eu fui feliz, da maneira que meus pais, e minha avó gostaria que eu fosse. Comemos o churrasco e rimos a tarde inteira com as histórias de seu Amarildo e suas danças malucas, meu sogro é muito engraçado. Tal pai, tal filho...
No finalzinho de tarde, quase um pouco antes do sol se por, fui com Luan até o laguinho que ficava ali no condomínio mesmo, fomos de carro porque ele colocou uns banquinhos dentro afinal não tinha a menor possibilidade de eu sentar no chão. Ali abraçados agora a observar o por do sol ele começou a dizer coisas lindas:
- Sabe eu tenho tanto medo, porque eu sei que em um momento tudo pode mudar, e eu sei que minha vida nunca mais será a mesma sem você. Você é a única que faz sentido pra mim. Quando eu fecho os olhos você é a única que vejo. Eu sei que eu jamais posso ficar sem você, e agora tudo que eu faço é por te amar. Eu preciso de você todos os dias. E se algum dia se sentir sozinha, é só lembrar que eu vou estar pensando em você, em qualquer lugar que eu estiver, seja nesse Estado ou outro, no Oiapoque ou Chuí, em Marte ou na Terra. Tudo isso porque... eu vivo você.

Da pra acreditar na existência de alguém assim? Dá pra acreditar que era tudo meu? As vezes me perguntava se eu o  merecia, se valia a pena todo sacrifício dele por mim, me perguntava se eu era boa o bastante pra ele, e em meio a tantas dúvidas, percebia que nada era por acaso, e que se estávamos juntos era porque não tinha jeito, era nosso destino, nosso futuro. E o que Deus uniu, nada, e nem NINGUÉM pode separar!

Esse capítulo fofo é em homenagem ao dia dos namorado que é quarta-feira >,<  Pra você que tem namorado, Parabéns pra vocês,  nessa data querida.. música errada? opaa :/ mas enfim, parabéns, aproveitem cada segundo.. OW LUAN, VOCÊ NÃO zoa kkkk e pra você que NÃO tem nenhum boyfriend pra te amar não se sintam sozinhas, estamos juntas kkkk um dia vai aparecer alguém que nos valorizem, vamos acreditar kkkk Então é isso,  oq acharam? O próximo capítulo está tenso, se preparem. Bjo fui!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Capítulo 53

Era por volta de 1 hora da tarde quando meu celular começou a tocar, abri apenas um olho, levantei um pouco a cabeça e vi que Luan nem se mexeu, olhei pra estante em que meu celular estava e achei muito longe, bateu uma preguiça então deitei novamente sobre Luan. Quem me ligaria em plena lua de mel? Pensei que era alguém sem o que fazer, fechei os olhos pra voltar a dormir assim que o celular parou de tocar, mas em questão de segundos ele começou outra vez.
-Que saco- reclamei levantando e pegando-o da estante- Alô?- atendi sem nem ver quem era.
-Rafa? É a Bruna.
-Ah oi Bruna, aconteceu alguma coisa?
-Pra ser sincera sim, algo que eu nem sei como te contar.
-Ai meu Deus, fiquei assustada agora, o que houve?
-Eu nem sei por onde começar.
-Não enrola Bruna.
-Essa noite- ela gaguejava- então..essa noite seu pai sofreu um infarto e...- ela mal terminou de falar e eu já chorava 
-BRUNA PELO AMOR DE DEUS ME FALA QUE ELE TA BEM.
-Ele.. ele não resistiu Rafa- ela disse chorando junto comigo
-Bruna, eu.. tô voltando, avisa que eu vou voltar
-Tudo bem- ela disse sem questionar, até porque, nem tinha como ela questionar, era o meu pai.
Desliguei o telefone e fui me arrumar, Luan levantou assustado e correu em minha direção ao me ver chorando.
-O que foi?
-Meu pai Luan.. eu perdi meu pai, estou sozinha agora, sozinha...
-Não meu amor, não fala assim, eu estou aqui, você nunca vai estar sozinha.
-Meu pai Luan- me joguei em seus braços e chorei ainda mais..
-Calma amor- ele disse me amparando

Dentro do avião um filme lento passou na minha cabeça, todas as coisas que perdi por orgulho, por bobagem, tudo bem que ele mentiu pra mim, mas ainda sim ele era meu pai, e me criou como tal, eu devia era agradecê-lo por ter me adotado, mas não.. eu nunca tinha feito isso. Minha cabeça latejava e eu não conseguia controlar as lágrimas. Luan tinha ficado em Londres, e muito preocupado comigo, afinal eu implorei pra que ele ficasse, não podia pedir pra ele cancelar tudo, não era justo, mas também não podia ficar, obvio que não, era meu pai. Luan brigou comigo, falou que não deixaria eu viajar sozinha, mas logo no outro dia ele tinha show, não, não era justo. No fim de tudo.. ali estava eu, agora rindo ao lembrar do  meu pai me contando histórias quando eu era criança, ele amava me fazer rir, nem parecia o homem sério que se tornou com o tempo. 
Quando pousei no Brasil já era noite, seu Amarildo me esperava no carro, no caminho ele me explicou que foi tudo muito rápido, quando ligaram pra ele, meu pai já tinha ido.. Ele mesmo cuidou de tudo pra mim, velório, enterro, tudo marcado pra manhã do dia seguinte. 
Naquela noite dormi na casa dos pais de Luan, e só consegui dormir depois que Bruna me deu um calmante e ficou comigo até que eu conseguisse.
No dia seguinte Bruna veio me acordar levando café na cama, mas eu não consegui comer nada. Ao descer vi que todos já estavam arrumados pro velório. Logo saímos de casa e seguimos em direção ao mesmo. Meu pai tinha muitos amigos que eu nem tinha consentimento, e todos eles se aproximaram de mim dizendo o quanto admiravam meu pai, que cai entre nós, era um grande homem.
A pior parte pra mim foi ver o caixão descer túmulo abaixo, era o fim de tudo, a ficha caiu de vez, e agora, eu era uma órfã.

Semanas passaram e eu continuei na casa dos pais de Luan, eles não queriam que eu ficasse sozinha, tinham medo que eu fizesse alguma besteira e prejudicasse a neta deles também. Estando ali eles tinham controle sobre minha alimentação e sobre eu não estar tomando remédio nenhum, porém, apesar de todo cuidado ninguém conseguia me  animar, quando Luan me ligava passava horas cantando pra mim porém nem isso estava adiantando.

Era segunda-feira, e chovia muito na pequena Londres, levantei pra pegar a coberta do Luan, peguei um de seus perfumes que ainda estava lacrado e joguei sobre a coberta, depois me deitei e me cobri. Minutos depois Bruna entra no quarto com uma panela de brigadeiro, mesmo que desanimada, levantei e comi com ela enquanto ela me contava que Lucas queria casar, mas que ela não estava afim. Depois de algumas horas de conversa ela saiu do quarto dizendo que iria assistir filme com suas amigas, me convidou mas eu disse que preferia ficar ali. E assim foi, ela saiu e eu fiquei. De madrugada acordei ouvindo um som de violão. Ao abrir os olhos vi Luan sentado na poltrona em frente a cama dedilhando alguma música, sentei na cama sorrindo pra ele, que começou a cantar:
-Não sei porque você se foi, quantas saudades eu senti, e de tristezas vou vivendo, aquele adeus não pude dar, você marcou na minha vida, viveu, morreu na minha história, chego a ter medo do futuro, da solidão que em minha porta bate. E eu, gostava tanto de você, gostava tanto de você. Eu corro fujo dessa sombra, em sonho vejo esse passado, e na parede do meu quarto, ainda está o teu retrato, não quero ver pra não lembrar, pensei até em me mudar, qualquer lugar que não exista o pensamento em você. E eu, gostava tanto de você, gostava tanto de você... eu gostava, eu gostava tanto de você...Vou morrer de saudade, não, não vai embora, vou morrer de saudade, não, não vai embora eu vou morrer de saudade, não, não vai embora.
Ele terminou de cantar e sentou ao meu lado me abraçando e limpando minhas lágrimas que caiam como desabafo. Ele começou a falar várias coisas, que queria ter estado do meu lado no velório, e que mesmo longe, seu espírito estava comigo, disse que onde quer que meu pai estivesse ele estaria olhando por mim e que ele me amava muito.. Enfim, Luan fez-me sentir bem depois de tudo, e agora, eu sentia um conforto, é como se eu tivesse deixado meu pai partir, é como algumas pessoas dizem, Se você chora muito pela morte de alguém, é como se prendesse essa pessoa aqui, e não deixasse ela partir. O verdadeiro milagre é acreditar que o que Deus fez foi o melhor, mesmo que isso doa e demore pra passar.. talvez nunca passe completamente, mas ficarão lembranças boas...E como Deus pensava muito em mim, deixou tudo preparado pra que eu não ficasse só, porque agora eu não tinha um namorado, eu tinha um esposo, e em 5 meses, teria uma  filha também...

Capítulo triste mimimimi :'( olha negas, não posso falar o que pode se esperar, mas estejam preparadas pra tudo, até pra um nascimento kkkkk's e a partir de agora, os capítulos serão um pouco menores, se não estraga. Bjos, boa noite, nunca se apaixonem, opa, ignora o que eu falei kkkkkkkk mas levem a sério.. E comentei.. suas lindas >< Domingo tem Lu no Faustão, e se o Multishow não tiver mudado seus planos, tem exibição do show do Luan direto do Hopi Hari.. é nóis.

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Capítulo 52

O dia do meu casamento foi intensamente agitado. Eu não tinha conseguido dormir, estava ansiosa, aflita, queria enfim poder chamar Luan de esposo. 
Os preparativos começaram bem cedo, tive problema com o vestido, ele não queria fechar, tivemos que chamar a costureira que ajeitou como pôde na hora. Meus planos de que a barriga não aparecesse foram fracassadas, ela tava bem redondinha, e ficou a mostra no vestido. Já tinha me acostumado e amei que ela estivesse aparecendo. 
A noite caiu e com ela terminávamos os últimos detalhes. Eu suava fria dentro do vestido, estava enjoada com o cheiro do perfume, do shampoo, o que facilitou a minha demora, mas tudo bem, toda noiva atrasa.
-Não me fala que desistiu- Bruna entrou nervosa, mas parou de falar assim que me viu pronta.
-Nunca desistiria, é tudo que eu mais quero.
-Você ta.. tá linda!
-Obrigada, hoje sua sobrinha deu muito trabalho, nada que combinei a meses deu certo, estou enjoada, mas vai ficar tudo bem.
-Isso é mistura de nervosismo também, mas fica tranquila, só não podemos  nos atrasar mais nem um minuto. A porta da igreja tá cheia de repórteres e todos insinuando que não haverá mais casamento, Luan tá pra ficar louco.
 Saímos a pressa entrando no carro. Bruna segurava minhas mãos que tremiam. Fomos voando pelas ruas de Londrina, minhas pernas começaram a tremer e o enjoo voltou com tudo.
-Bruna, não vou aguentar
-Você precisa ficar calma.
Parada na porta da igreja borboletas invadiram meu estômago, Bruna desceu na frente e ao longe vi meu pai se aproximar do carro. Respirei fundo e segurando sua mão, flashes me cercavam por todos os lados, ouvia fãs me gritando mas tinha a impressão de que se eu andasse pra outro lugar que não fosse o altar, cairia de tão nervosa que eu estava. Meu pai perguntou se eu estava bem, e nesse momento, passou um filme em minha cabeça, involuntariamente comecei a chorar, e ele ficou preocupado.
-Pai, sempre quis me casar, e sempre sonhei que o senhor me levava ao altar.
-E só quem sonha consegue alcançar- ele brincou me fazendo rir.
-Isso é verdade, mas ainda falta algo.
-O que?
-Minha mãe.. minha avó,.. queria que elas estivessem aqui.
-Mas elas estão minha filha, em tudo que você faz, elas estão do seu lado, olhando por você.- ele se aproximou limpando minhas lágrimas- Está pronta?
-Estou.
Assim que cheguei na porta da igreja, a primeira pessoa que vi foi Luan, que passava uma mão na outra...Então ele virou, e ao me olhar, não tirou mas os olhos de mim, que sorri pra ele,enquanto lágrimas caiam incessantemente.

O caminho até ele parecia uma eternidade,enquanto eu caminhava, ele cantava  "te vivo" . Minha vontade foi sair correndo pela igreja e enfim segurar em suas mãos, mas a sua voz perfeita na música me fazia querer ir mais devagar.
Enfim senti seus dedos tocarem os meus, ele cumprimentou meu pai, e então nos viramos pro padre que começou a cerimônia..

"O amor é paciente, é bondoso; o amor não é invejoso, não é arrogante, não se ensoberbece, não é ambicioso, não busca os seus próprios interesses, não se irrita, não guarda ressentimento pelo mal sofrido, não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta."
 
Meu olhar e de Luan se cruzavam quase que o casamento inteiro, eu estava feliz pela minha escolha, e agradecia a Deus por ter me dado ele de presente. Eu não conseguia parar de chorar, me perguntava se eu merecia tudo aquilo. Ele lindamente enxugava meus prantos, e repetia, que eu borraria minha maquiagem, me fazendo rir como só ele fazia. Logo trocamos nossos votos, e em seguida, nossas alianças.


E então ouviu-se as últimas frases:
-Eu voz declaro, marido.. e mulher. Pode beijar a noiva. 

Foi como o nosso primeiro beijo, com mistério, dessa vez com um sabor novo, sabor de beijo do meu marido, pai da minha filha, o homem da minha vida. 
Eu estava muito feliz, mas os enjoo tinham piorado, não consegui ficar muito tempo na minha festa de casamento, apenas joguei o buquê, e fomos embora pegar o jatinho. Eu dormi a viagem inteira, após tomar um remédio e Luan cuidou de mim, da forma que só ele sabia cuidar.
Chegamos em Londres de madrugada, a cidade estava parada, calma, tranquila... Fomos pro hotel, e eu já me sentia um pouco melhor, dentro do elevador morríamos de rir, eu pedia pra ele fazer silêncio e então ele me puxou e me beijou. Nós parecíamos duas crianças, que tínhamos descobrido o amor. Antes de entrar no quarto ele me pegou no colo, bateu a porta com os pés e me levou até a cama. Foi então que começou a nossa farra.

Pulávamos na cama feito dois idiotas, até eu começar a sentir uns incômodos. Decidi parar e me deitei na cama. Ele fez a mesma coisa.
-A gente tem algum problema- comentei rindo
-Também acho  (risos)
Então nos tornamos dois desconhecidos, um com vergonha do outro. "Mas vergonha de que? Agora eramos casados..." Foi o que pensei virando pro lado e puxando sua cabeça pra beija-lo. Aos poucos fomos nos soltando, ele me ajudou a tirar o vestido, e logo nos beijamos de novo. Fomos nos entregando ao amor sem pressa, pertencíamos um ao outro agora mas do que nunca. Cada detalhe era observado com delicadeza, apesar de nos conhecermos a algum tempo, as coisas estavam mudadas. Subi em cima dele e observei seu rosto como nunca antes. Vi como tudo nele combinava, como todos os seus traços formavam um rosto perfeito, como ele era fofo, ele sorria pra mim sem dizer nada, talvez estivesse me analisando também.

Nossa noite foi perfeita, se fechar meus olhos, consigo lembrar exatamente de tudo que aconteceu, sem tirar nem por. Do morango com chocolate que depois virou lambança, das marcas que deixei em suas costas com as unhas, e das mordidas leves por seu corpo. Lembro das risadas no jogo de baralho de madrugada, da minha crise de desejos.. tudo que contribuiu pra que fosse inesquecível. Quando amanheceu ainda estávamos acordados, e foi quando decidimos dormir.


Estava tudo conspirando a favor, tudo surreal, por um momento pensei estar vivendo um sonho.. até a realidade me surpreender mais uma vez...

E o que será que aconteceu? Coisa boa ou ruim? Tô com sono então nem eu sei kkkkkkkk's não pera! Mas mesmo asism vocês só saberão depois, então não perca o próximo capítulo, nesse mesmo horário, nesse mesmo canal kkkk's e comentem meus amrs, o último capítulo teve só 4, assim nunca saberei se estão gostando. Um bjo ><

terça-feira, 21 de maio de 2013

Capítulo 51

Dúvidas? Críticas?Sugestão? http://ask.fm/GiihSimon


-Não fale isso nem brincando- ele levantou e ficou de costas pra mim- Brigas são normais, e as nossas são sempre por ciúmes, é sinal que a gente se ama- ele disse virando pra mim- eu amo você Rafa-  disse com uma voz doce.
-Eu sei, eu sei! Também amo você, mas... não é normal Lu, você exagera as vezes não gosto disso!
-Prometo mudar! Só tenha paciência, é difícil pra mim também- ele se sentou de frente pra mim outra vez e segurou minhas mãos- Não consigo imaginar minha vida sem você.
-Eu também não- disse colocando minhas mãos em seu rosto e puxando para um beijo lento.
-Você me desculpa.
-Sim- disse o beijando outra vez.
-Eu tenho uma surpresa pra você.
-O que é?
-Você vai ver, aceita ir em um lugar comigo amanhã?
-Onde quiser eu vou!

A noite foi bem agradável, já que tínhamos nos reconciliado. Luan estava bem carinhoso, e ficou me fazendo carinho até dormir. Ao levantar não o vi no quarto, levantei o procurando por toda casa porém não achei. Fui até a cozinha preparar algo pra comer e ele chegou com uma caixa na mão.
-Ainda está assim amor?
-Era pra eu me arrumar?
-Sim. Consegue se arrumar depressa?
-Ai Luan...
-É que  não  posso me atrasar, e queria muito que fosse comigo.
-Tudo bem- me aproximei dele e lhe dei um selinho- Olha o café pra mim.
Tomei um banho depressa e vesti um vestido mais soltinho, ele era de cor verde, e tinha alguns  detalhes em renda, adorava aquele vestido pois ele destacava bem minha barriga, e eu adorava mostrá-la. Deixei meus cabelos soltos ainda molhados, passei uma maquiagem mais dia-a-dia e voltei pra cozinha. Arrumei um pão com queijo pra mim, coloquei um pouco de café em um copo e fui descendo comendo enquanto Luan levava minha bolsa. Ele abriu a porta do carro pra mim e depois a fechou dando a volta. Ao passarmos pelo  portão vimos umas 4 fãs dele, pedi pra que ele parasse, ele fez como pedi sem questionar, e foi descendo do carro. Atendemos as 4 fãs que me enxeram de chocolate e ficaram babando em  minha barriga.
-Olha a situação da pessoa, sai comendo (risos)
-Normal Rafa.
-Minhas neguinhas, a gente tem que ir, se não o Anderson me capa, já estou atrasado.
-Tudo bem Lu, a gente entende.
Nos despedimos das meninas e voltamos ao carro. Fomos pra um lugar desconhecido pra mim, só vi que era um estúdio já lá dentro, mas antes de entrar, ainda no carro Luan me deu a caixa que eu havia visto mais cedo.
-Pra você- ele disse.
-O que é isso?
-Por que não abre?- sorri pra ele e abri me deparando com uma câmera fotográfica profissional.
-Lembra que disse que queria voltar a fotografar?- assenti com a cabeça- Então, eu comprei provando que aprovo sua ideia.
-Nem sei o que falar meu amor, eu amei, obrigada- disse abraçando ele.
-A gente tem que entrar. Se quiser pode usá-la hoje.
-Ta- eu falei sem entender, mas nem raciocinando direito, estava muito feliz.
Entrei de mãos dadas com Luan e com a câmera pendurada em meu pescoço.
-Olha quem veio junto, seja bem vinda- Anderson veio me cumprimentar.
-Obrigada, mas eu ainda não estou entendendo nada (risos)
-Vai entender.
Cumprimentei todos e me sentei esperando pra ver o que aconteceria. Eles começaram a conversar sobre a música, pelo que parecia estava tudo pronto, faltava gravar. Quando ouvi a música confesso que chorei, foi a coisa mais linda que já ouvi Luan gravar, talvez pelo fato de ele cantar inglês. Foi lindo, e enquanto ele gravava eu tirei algumas fotos suas.


2 meses depois e 2 dias antes do nosso casamento eu estava aflita. Luan viajava,  nossa lua de mel seria em Londres e como estava perto ele aproveitou pra ajeitar os últimas detalhes. Não tinha conseguido dormir direito, afinal, era dia de descobrir o sexo. De manhã Bruna já na minha porta, tomamos café juntas e fomos rumo ao hospital.
-Sobrou coisas da sua festa?- na noite passada tinha sido aniversário da Bruna e a gente saiu pra comer fora, eu e as amigas dela preparamos um bolo surpresa.
-Sobrou muito bolo.
-Saindo do hospital vamos correndo pra sua casa, tô com desejo (risos)
- Tá (risos) O que você quer, menino ou menina?
-Ai, só quero que venha com saúde.
-Isso é clichê cunha... Eu quero menina.
-Ai Brubs, de verdade, eu quero menina mas também quero muito um menino.. O que vier eu vou amar.
-Lógico que sim. E o Luan? Já ligou?
-Ainda não? Será que ele esqueceu?
-Lógico que não, jajá ele liga- meu celular começou a tocar- Não disse (risos)
-Oi amor?
-Oi minha princesa, onde você tá?
-Indo pro hospital.
-Se você soubesse como chorei por não poder acompanhar esse momento com você.
-Não fica assim amor, eu vou gravar tudo, esse é só nosso primeiro.
-Eu sei, mas..eu queria muito. - Ele ficou um pouco em silêncio, parecia chorar- Deixa eu falar com a Bruna.
Passei pra ela e fiquei pensando em como ele se sentia, o que me deixou triste, e sentindo um vazio dentro de mim, como se me faltasse algo, e faltava.. faltava ele. Em instantes chegamos no hospital,  Bruna se despediu de Luan e me devolveu o celular, onde também nos despedimos dizendo que amávamos um ao outro.
Estava fora de mim até deitar na cama, e enquanto esperava o doutor entrar senti o medo me dominar, medo de algo dar errado, de ter algo estranho, diferente, mil e uma coisas me dominaram. Bruna segurou minha mão dizendo que estava tudo bem e que eu podia ficar tranquila e logo o doutor entrou. Começou os procedimentos, primeiro o famoso gel gelado, depois com seu instrumento ele deslizou sobre minha barriga, ouvi atentamente tudo que ele dizia, e sem mais delongas ele me contou o sexo. Chorei, não consegui controlas as lágrimas, Bruna chorava junto:
-E o nome? Já decidiram?- o médico perguntou.
-Já comentamos mas ainda não tem nada definido.
-Bom,quanto a criança, está tudo bem. Continue sem fazer esforços e evitando se estressar, tudo bem?
-Tudo, muito obrigada doutor.
Limpei meu rosto, mas as lágrimas ainda insistiam em cair. Sai e ouvi gritos vindo da recepção, olhei pra Bruna assustada me perguntando o que acontecia ali. Ao olhar pra frente vejo Luan entrando correndo. Corri até ele que me deu um abraço forte me tirando do chão.
-Juro que tentei chegar a tempo.
-Você é louco, tem show hoje.
-Mas é meu filho amor, eu tive que vir..
-Filha Lu, é uma menina.
-Sério?- ele segurou minha mão com os olhos marejados- Uma princesa?
-Sim amor, a nossa princesa.
-Então eu já sei o nome...
-Qual?
-Giulia
Por um instante pensei ter ouvido errado, mas ele repetiu o nome me abraçando em seguida. Novamente comecei a chorar. Colocar o nome da minha mãe na minha filha, nunca tinha passado pela minha cabeça, mas então percebi que a ideia era perfeita. Minha filha chamaria Giulia, o mesmo nome da minha mãe, o nome da avó que ela nem teria a chance de conhecer.


Oi neguelvinhas rsrs, esse capítulo começou ruim pra caramba eu sei, mas ficou trifofo no final né? rsrs pro próximo capítulo teremos um casamento, e o começo de uma lua de mel perfeita.. ou não! Queria pedir desculpas, sei que eu disse que postaria quarta-feira, mas ta complicado amrs, tenho tanta coisa pra fazer e estudar.. Sinto informar que não falta muitos capítulos pra terminar, estamos nos últimos capítulos, além de eu estar sem ideia estou sem tempo, mas vamos ter paciência, vou parar de escrever por agora, não é nada definitivo.. Bom mas deixa pra falar disso outra hora.. O que acharam desse capítulo? Posto assim que der, bju :)

terça-feira, 14 de maio de 2013

Capítulo 50

-Pensando bem o nosso filho tem que puxar sua boca também, porque é a coisa mais perfeita que existe, ainda mais quando ta bravinho, com esse biquinho aí.
-Ta de palhaçada com minha cara né?- Luan me encarou bravo
-Luan para de ser bobo, você implica por pouca coisa, desse jeito eu não aguento sério, se controla.
-Não é implicar por pouca coisa, é a maneira como eu sou segundo plano na sua vida, isso que me irrita.
-Segunda opção? Você parou pra escutar o que você ta falando? Só porque eu tava no celular com meu amigo, ah me poupe. PARA ESSE CARRO.
-O que?- ele olhou pra mim
-PARA O CARRO.
-A gente ta atrasado.
-Me tira dessa, não vou mais.
-Fala sério, você não vai fazer isso comigo né?
-Para agora- disse sem o encarar e ele fez assim como pedi- Boa viagem.
-Você vai a pé?- ele disse saindo do carro e me olhando
-Vou, é bom que eu pego um ar, tô precisando.
-Rafa, vem cá.. me desculpa ta legal?
Eu ignorei suas desculpas e pedi pra ele tirar minha mala do parta-malas, ele me prendeu entre seus braços me encostando no carro e me forçando a olhar pra ele:
-Pega minha mala logo- empurrei ele que ficou bravo e jogou minha mala no chão.- CRIANÇA- peguei a mala e fui pra minha casa, a mala estava pesadinha mas eu fingi que não e fui andando, de longe vi que ele ainda me olhava entretanto não voltou atrás, entrou no carro e foi embora. Assim que seu carro se afastou liguei pra Bruna e ela foi me buscar.
-Brigaram de novo?
-Sim, e sabe o que me incomoda? É que ta assim enquanto somos noivos, imagina casados, nunca vai dar certo.
-Nem fala isso, o Luan surta se você desistir.
-Eu amo seu irmão Bruna, mas tem hora que ele faz questão de brigar eu nunca vi.
-Vocês dois são impossíveis, o pi então... tem hora que nem minha mãe aguenta. Eu preciso ir, você vai ficar bem?
-Vou, obrigada viu?
-De nada, qualquer coisa me liga.
-Tudo bem.
Nos despedimos e ela foi embora. Sentei no sofá e comecei a chorar de raiva. Brigar por uma bobagem como aquela.. muito desnecessário. Passei o dia assistindo filme, depois tomei um banho pra relaxar e fui preparar algo pra comer, enquanto a comida não ficava pronta entrei na internet pelo celular pra ver se tinha algo interessante, e o twitter estava agitado, uma menina twittou que estava na boate e viu o Luan no camarote, disse que ele tava bebendo e conversando com uma loira muito bonita.. legal eu ia pagar de corna. Liguei pra Luan mas o sem vergonha não me atendeu, chamou duas vezes depois deu desligado, tava de charminho, e eu revoltei.
Não quis comer a comida de tão nervosa que fiquei, deitei no sofá e voltei a chorar, Luan não podia fazer aquilo comigo, e eu só pensava no pior, que ele levaria aquela loira azeda pro hotel e... e... tentava não pensar em mais nada.
Horas depois meu celular tocou, quando vi que era Luan fiz como ele, esperei chamar duas vezes depois desliguei. Em questão de segundos o celular apita com a seguinte mensagem
"Já estou indo embora, posso ir pra sua casa?"
"Pode"- fui curta e grossa
"Se for pra você continuar brava comigo preferido nem ir"
"tô de boa"- falei igual ele
"Somos imperfeitos, que perfeito mesmo é só o amor, só o amor supera tudo, por isso enquanto a gente se amar, nada vai separar nós dois...(8"- sorri com a mensagem, porém, continuava brava, e não respondi.
Em instantes Luan estava ali, eu estava na mesa comendo e ele veio em minha direção.
-Brava ainda?
-Senta Luan- falei e ele fez como pedi- Precisamos conversar sério.
- Tenho medo de conversas sérias (risos)
-Eu tô falando sério.
- Me desculpe, o que foi?
- Estou preocupada, poxa a gente nem casou e briga mas que tudo, então me pergunto, será que isso vai dar mesmo certo?



Ta chato mas logo fica interessante, se pá, posto outro amanhã, mas só se comentarem :) bjo

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Capítulo 49

Eu e Luan decidimos juntos que naquele final de semana eu viajaria com ele, não comentamos com ninguém porque todos estavam contra esse desejo meu e o de Luan de ficarmos mais juntos, não porque não torciam por nós e sim pela criança, afinal minha gravidez era de risco. Arrumei minha mala e deixei do lado, tomei um banho quente e sentei na cama. Fiquei olhando pra Luan de perfil que estava concentrado no twitter rindo e respondendo algumas fãs.
-Amor?- o chamei
-Hum?
-Sabe... eu quero que nosso filho puxe seu nariz.
-Nariz?- ele olhou pra mim curioso
-Sim, seu nariz é tão perfeitinho.
-Que mais você quer que ele puxe? ele disse sentando na minha frente na cama.
-Acho que só o nariz ta bom.
-Aê, e por quê?
-Porque o resto quero que puxe de mim, os olhos, a boca, o cabelo...
-Mas por quê? Por que eu não sou tão lindo como você ?
-Não amor, você é lindo! Mas sei lá, quero que se pareça comigo.
-Mas de mim só o nariz?
-Sei lá, o cotovelo também.
-O cotovelo? (risos) Lindo meu cotovelo né? Lisinho e tals.(risos)
-Bobo! Mas é sério Lu, ele tem que se parecer mais comigo, eu quero.
-Ta amor. Mas já reparou que estamos nos referindo ao bebê como se tivéssemos certeza de que será um menino?
-É, reparei agora(risos) Mas pode ser uma princesa também.
-E ela também tem que puxar meu nariz e meu cotovelo?
-Isso!
-Ta né (risos)
-Ai que sono- disse bocejando- Acho que já vou dormir, você vem?
-Não minha linda, não estou com sono, vou ficar no computador tudo bem pra você?
-Tudo, beijo de boa noite?-  Luan se abaixou e me deu um selinho de leve.
Em minutos peguei num sono profundo. Sonhei com meu casamento com Luan, ele estava lindo, com o sorrido mais belo de todos, minha roupa era perfeita e a felicidade que sentia me fez pensar se era um sonho ou não. Ele tocou minhas mãos e beijou antes de começar a cerimônia, nosso juramento não foi "até que a morte nos separa" e sim "por toda a eternidade", nossa aliança tinha sido entregue por um casal de crianças perfeitas, e ao olhar pras pessoas presentes vi meus olhos encontrarem pessoas muito especiais e eu chorava ao não poder ter junto minha avó e minha mãe. De madrugada acordei num impulso, comecei a sorrir lembrando do sonho, levei minha mão ao  pescoço onde encontrei um colar que tinha ganhado da minha avó, em que estava escrito, "Talvez juntos, talvez separados, não sempre em espírito mais pra sempre no coração" Virei pro lado e dei de cara com Luan que já estava deitado, mas não tinha dormido ainda, porém seus olhos estavam fechados. Fechei os meus e tentei pegar no sono de novo.
-Acordou amor?- Luan perguntou sem abrir os olhos ainda.
-Sim, e você não dormiu até agora?
-Não, mas tô quase (risos)
-Bom mesmo, amanhã você acorda cedo.
-Eu sei, boa noite.
-Boa noite.
-Rafa?- ele me chamou minutos depois
-Hum?
-Eu te amo.
-Também te amo meu anjo.

No dia seguinte acordei com Luan me puxando pelas pernas.

-Acorda amor, a gente tem que ir.
-Ah não Luan, tô cansada
-Eu sei, mas .. você não vem comigo?
-Vou, mas você não vai passar na sua mãe pra deixar os troféus?
-Vou.
-Então. Vai lá depois passa aqui e vamos pro aeroporto.
-Tudo bem, mas não enrola amor, se não vamos nos atrasar.
-Só vou dormir mais 5 minutinhos.
-Tudo bem, te amo - ele se despediu com um beijo no rosto
Voltei a dormi e acabei perdendo a noção do tempo, se não fosse o Guilherme me ligando eu nunca acordaria, conversei com ele normalmente até me dar conta que já deveria estar pronta, deixei o celular no viva voz enquanto me arrumava as pressas, olhei pela janela e vi Luan me esperando, fiz pra ele esperar com a mão, ele já estava aflito, apontou pro relógio e pediu pra eu ir mais rápida.
Vesti um vestido que tinha ganhado de Bruna, ele era muito bonito, até bonito demais pra ocasião, calcei um salto não muito alto, desci as escadas com o telefone entre o ombro e a cabeça e penteando o cabelo, dei minha mala pra Luan que arrumou no porta-malas e entrei no carro, terminando de ajeitar meu cabelo e pegando um gloss pra passar.
-Então depois a gente se fala Gui, beijo.
-Então essa demora toda foi porque você estava no celular com o Gui?- ele disse com tom sarcástico
-Ai Luan, não começa.
-Tô de boa Rafaela, tô de boa- ele disse sério, deixando bem claro que de boa, ele não estava.


Amrs a bateria do net ta acabando e não deu tempo de corrigir, desculpe-me, mas pelo menos deu tempo de postar.. sugestão? crítica? Fiquem a vontade.. Bjo fui!!!

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Capítulo 48

Capítulo dedicado á Mariana Meireles, espero que goste princesa!

Eu já estava com 2 meses e sentindo muito enjoos e tonturas, não conseguia ficar muito tempo em pé que já via tudo rodando, era insuportável.
-Doutor mais isso é normal?- Luan conversava com o médico no telefone- Tem certeza? Estou muito preocupado. - segundos depois- então tá doutor, farei isso. Muito obrigado- ele disse por fim desligando o telefone- Amor o doutor Edu disse que é normal, afinal são os primeiros meses de gravidez, pediu pra você ficar em repouso e pra eu te fazer um chá de camomila.
-Não quero chá, não quero nada.
-Oh minha bebê, vai te fazer bem.
-Tu nem sabe fazer chá Luan.
-Sei sim, é só colocar o trequinho na água quente com um pouco de açúcar.
-Mas eu não gosto de chá.
-Mas vai tomar tudo bem?
Luan saiu do quarto sem se importar se eu queria ou não e voltou com uma xícara nas mãos. Me obrigou a sentar na cama, me entregou a xícara me obrigando a tomar. Dei goles grandes pra acabar logo. Ao terminar coloquei a xícara na estante ao lado e voltei a me deitar, ele contente levantou e deitou ao meu lado.
-É hoje né meu amor?- falei lembrando que mais tarde aconteceria o troféu imprensa do SBT, na verdade ele ia pra pegar os 3 troféus dos anos passados, mas mesmo assim estava nervoso.
-Sim princesa, queria que você fosse comigo.
-Eu queria muito poder ir, mas não me sinto bem.
-Mas vai melhorar.
-Vou sim- disse puxando sua mão que estava em volta de mim em direção a minha boca pra beija-la.
Acabamos dormindo o resto da tarde até a hora dele começar a se arrumar. Antes de se levantar da cama ele me deu um beijo no rosto.

-Como estou?- ele parou em minha frente ajeitando a gravata, horas depois de ter saído da cama.
-Muito lindo, vem cá- o chamei pra ajeita a gravata direito- Vai matar suas fãs do coração. (risos)
-Como se sente?
-Estou melhor, vou te assistir pela TV tudo bem?
-Preciso ir, qualquer coisa liga lá em casa.
-Pode deixar, vai tranquilo- disse me recostando no travesseiro de novo.
Ele se despediu me dando um beijo na testa.


Levantei e tomei um banho quente, depois voltei pra minha cama com um caderno nas mãos, estava com vontade de escrever, não sabia ao certo o que mas comecei..

Quando era criança sonhava com a coleção de bonecas, naquela época não tinha casinha da barbie, piscina e essas coisas de hoje, mas todas as crianças desejavam ter bonecas. Eu era apaixonada, queria todas. Com o passar do tempo comecei a sonhar com roupas, queria estar na moda, queria ser popular na escola, queria chamar atenção. Mas pra frente, na adolescência sonhava com um namorado, tinha até uma paixonite, me apaixonei pelo menino mais lindo da escola, e eu queria que ele me notasse. Quando estava me tornando adulta, já não tinha mais sonhos, minha vida tinha virado uma bagunça, eu não queria saber de nada, só queria ser feliz. Busquei por ela em todos os lugares, em todas as coisas, bebia, fumava, saia todas as noites, ficava com vários.. hoje percebo que isso não valeu de nada. Deixei de acreditar em sonhos, deixei de ser feliz, perdi momentos especiais que poderia ter vivido com minha mãe, tudo isso por quê? Por coisas banais. Achei que nunca encontraria a felicidade, que nunca poderia amar, que nunca voltaria a sonhar, mas existe um ser superior que me ama, que sempre me amou e ele me mostrou como é bom poder sorrir, amar alguém e ter sonhos. Deus colocou Luan em minha vida e me mostrou que a beleza da vida está em poder sonhar e acreditar que tudo que eu quero eu consigo. Luan me ensinou que o amor muda vidas, Luan me ensinou que a real felicidade está dentro de nós, no que sentimos. Hoje vejo e entendo tudo. Deus me deu o Luan, e o Luan me deu a vontade de viver outra vez.


Arranquei aquela folha e dobrei deixando do lado, guardei o caderno e liguei a televisão pra ver se a hora passava mais depressa até o programa começar. Escolhi ficar assistindo desenho, e a hora passou bem rápido. Logo mudei pro SBT que por sinal já tinha começado a passar o programa. A enrolação pro Luan aparecer me irritou, porque eles deixam o Luan pro final? Pra segurar a audiência obvio! Minha certeza aumentou ao ver ele ser o último a aparecer e diferente dos outros convidados, acompanhar de perto desde a  exibição de todos os cantores do ano até  ter que escolher 5 jurados pra votar em qual eles achavam que tinham que ganhar. Junto do meu anjo fiquei feliz ao ver ele empatar com o Rei Roberto Carlos, confesso que quando o vi achei covardia ele competir com o Luan, tendo em vista que ele é adorado, tem um talento nato, e é consagrado. Mas no fim meu anjo empatou, e além de poder receber 3 troféus, já garantiu outro no ano seguinte. O programa terminou e eu me sentia bem melhor, levantei e fui até a cozinha preparar uma janta pra eu e Luan. Levei comigo a folha com o que tinha escrito, coloquei em cima da mesa e fui até a geladeira ver o que faria. Puxei na internet uma receita de algo qualquer e fácil de fazer e fiz.
Quando Luan chegou, estava desligando os últimos fogos, corri até ele o parabenizando pelos prêmios e pegando um das mãos dele pra analisar.
-É lindo amor.
-Também achei, estou muito feliz.
-Você merece.
-Posso deixar aqui até amanhã?
-Claro que pode, pode deixar e esquecer aqui também que nem ligo (risos)
-Vou levar pra colocar junto com os outros, mas eles estarão bem a mostra na nossa casa.- ele disse colocando os troféus na estante da sala e vindo me abraçar- A comida está cheirando.
-Vamos comer? Estou morrendo de fome.
-Normal pequena, você mal se alimentou hoje.
-Mas graças a Deus estou bem melhor.
-Então bora rangar.
Fomos pra cozinha abraçados. Me soltei dele virando pro armário pra pegar os pratos. Quando virei vi Luan com minha folha nas mãos.
-Nãoooo- gritei colocando os pratos na pia e pegando a folha dele.
-O que é isso?
-Uma coisa que escrevi.
-Deixa eu ler?
-Não, não gosto que leiam o que escrevo, tenho vergonha.
-Ah não amor, por favor- ele foi se aproximando.
-Sai Luan, já disse não- me virei de costas pra ele que me puxou tentando pegar a folha.

Ele venceu como sempre e começou a ler.
-Que coisa linda princesa, nossa nem sei o que falar.
-Ficou ruim?
-Não, é a coisa mais linda que já li, eu amei.
-Mesmo?
-Mesmo. Posso ficar com ele?
-Pode- deu de ombros- Vamos comer?
-Vamos.
Sentamos e começamos a jantar. Ele volta e meia sorria pra mim, o que me fazia derreter, ele tinha o sorriso mais lindo que já vi.
-Amor eu decidi que vou voltar a fotografar, não aguento mais ficar só dentro nesse apartamento.
-É uma boa ideia meu amor.
-Obrigada- disse pegando em sua mão.
-Pelo quê?
-Por tudo! Por ser tão perfeito pra mim, por me tratar bem, por existir.
-Não precisa agradecer, faço isso porque eu te amo.

Aêeeeeee, capítulo grandão e gay pra vocês kkkk's posto mais assim que der, não vou falar muito hoje.. Um beijo, amo vocês :)

terça-feira, 23 de abril de 2013

Capítulo 47

Muito convencido ele sabia bem do que estava falando, eu realmente não resistia a ele, não conseguia olhar pro seu rosto sem dispertar um sorriso bobo por está ao seu lado, eu não conseguira ficar perto dele com o coração tranquilo, com os olhos normais.. Tudo em mim mudava perto dele, eu perdia o controle de tudo, era guiada pela emoção, e a razão mandava lembranças. Como sempre ao lado dele o tempo passava mais rápido, então eu queria grudar nele e não soltar mais.
Luan estava concentrado no vídeo-game,eu tinha saído pra ligar pro meu pai que no dia seguinte iria nos visitar, confesso que estava com medo do que ele ia falar. Após desligar o telefone me aproximei
 de Luan que permanecia atento no seu joguinho de futebol:
-Amor?
-Hum- ele diz sem desviar o olhar da televisão.
-Tô com fome- disse me deitando no espaço que tinha sobrado do sofá.
-Tá- ele continuou na mesma posição
-Acho que vou pedir pizza tá?
-Tá.
-Acho que vou pedir pro Gui vim comer comigo- disse segurando o riso
-Tá.- se passa uns segundos ele dá pausa no jogo- VAI PEDIR PRA QUEM?
-Agora você presta atenção em mim né?
-Tava jogando muié.
-Você passa anos sem me ver e quando vem fica aí nesse mundinho do vídeo-game.
-Anos Rafaela?
-Exagerei um pouco..
-Um pouco?
-Ai, tá. Não foi só um pouco. Mas poxa amor, tô aqui, me dá atenção..
-Minha bebê ta carente é?
-Tô, e com fome.
-O que quer?
-Pizza.
-Pede uai.
-Vou pedir então- me levantei quase pulando do sofá e puxei o telefone do gancho- Oi, é da pizzaria? Ah sim, só um momento- pedi afastando o telefone da orelha e olhando pra Luan- Peço d...- Fechei a cara ao perceber que ele tinha voltado ao vídeo-game. Fui trocada!

No dia seguinte acordei cedo dando uma geral no meu apartamento, imagina se meu pai chegasse e vesse aquela bagunça, começaria com seu discurso de que não sirvo pra morar sozinha e pior que isso, que não serviria pra ser mãe também, e pensando bem, ele não estava muito errado. Comecei a fazer um almoço pra gente, peguei a receita toda da internet, era uma massa bem diferente, recheada de batata, com o nome muito estranho que eu nem lembro mais, porém, muito gostoso. Coloquei no forno e fui tomar banho. Luan ainda dormia. Como minha barriga já estava começando a aparecer optei por uma bata que disfarçava a barriga, coloquei uma calça legge e prendi o cabelo.
-Amor, acorda. Meu pai deve estar quase chegando e vai te chamar de preguiçoso se te ver assim.
-Sogrão ta vindo?
-Tá- ri da cara dele.
-Vou me arrumar pra ele pensar que sou um menino lindo e acordo cedo.
-Isso, ilude seu sogro (risos)
Enquanto ele se arrumava, eu arrumei o quarto e por fim arrumei a mesa pro nosso almoço. Quando Luan apareceu na sala eu estava fazendo um suco de morango, ele se aproximou beijando meu pescoço mas logo se afastou pra atender o interfone que tocava. Autorizou a subida do meu pai e foi até a porta recepcioná-lo:
-E aí sogrão, tudo bem?
-Tô sim meu genro e você?
-Tudo certo.
-Oi pai-disse o abraçando já pensando em tudo que ouviria aquele dia.
Tentei relaxar durante o almoço, foi bem descontraído o clima mas mesmo assim minha cabeça martelava pra acabar logo de uma vez com aquilo.
-Então eu preciso te falar uma coisa seu Felipe, e pedir sua autorização também.- Luan quebrou o silêncio.
-Fale Luan, sou todo ouvidos- ele disse limpando a boca.
-O senhor sabe que amo sua filha, amo muito e daria a minha vida por ela, e eu não me vejo com outra pessoa a não ser ela, queria pedir a autorização do Senhor pra casar com a Rafa.- Luan disse meio inseguro segurando minha mão por debaixo da mesa.
-Mas vocês são tão novos.. tem certeza que querem isso?
-É tudo que mais quero- Luan disse agora mais seguro.
-Eu também- me manisfestei pela primeira vez.
-Então tudo bem, tem minha benção -ele falou sorrindo e fazendo eu e Luan comemorarmos com um selinho rápido.
-Pai, tem mais uma coisa que preciso te falar- agora a insegurança estava presente em minha voz.
-Eita, lá vem bomba.
-É mais ou menos isso.. Eu vou trancar a faculdade.
-DE NOVO?- Ele disse batendo na mesa e se levantando- O que você quer da sua vida Rafaela? Você me disse que era o que gostava, que não desistiria, qual o problema dessa vez?- ele me encarava e eu estava com medo de dizer a próxima coisa- HEIN RAFAELA, ME FALA.. QUAL O PROBLEMA?
-Eu tô grávida.- falei começando a chorar .
-Você o que?- ele disse sentando na cadeira novamente.
Luan passou a mão pelo meu ombro e pediu pra eu parar de chorar, dizendo que estava tudo bem, e que eu nao podia ficar nervosa.
-Grávida?- meu pai perguntava incrédulo.
-Desculpe pai, foi descuido nosso eu sei, mas aconteceu. Não posso continuar a faculdade, realmente é o que eu gosto mais minha gravidez é de risco não posso continuar. Me desculpa não ser a filha que o senhor sempre quis, que o senhor merece. Desculpa..
-Não diga isso- ele segurou minha mão- Você é mais do que sonhei, um pouco cabeça dura mais eu te amo. Você é meu presente de Deus. Não é do sangue mas é bem mais que isso, é mais do que especial porque eu e sua mãe fomos te buscar, escolhemos você, quisemos só você.
-Não ta bravo comigo?
-Não. Lógico que você é muito nova pra ser mãe mais eu estou feliz.. pensei que não viveria pra presenciar essa cena. Minha filha me contando que vai casar e me dar um neto- ele disse emocionado.
-Você vai presenciar cenas bem mais emocionantes que essa. Te amo pai.


E aí meu povo, tranquilo?  Passei aqui pra deixar um capítulo rapidão. Espero que gostem. Tenho umas ideias anotadas aqui, vai ficar cada vez mais lindo, e mais difícil, mais complicado, porque nem tudo é um mar de rosas.. Posto assim que der. e óh, muito obrigada pelos concelhos, vocês são as melhores leitoras! Bjo!